Alunos ensinam como evitar doenças e cuidar do ambiente que vivem
O desenvolvimento do mosquito aedes aegypt e as doenças que transmite, como Dengue, Zika e Chikungunya, os malefícios do consumo excessivo de açúcar, efeito estufa. Estes foram alguns assuntos tratados na 25ª Feira de Ciências e Arte (Feiciarte), da Escola Chave do Saber (ECSA), realizada na sexta-feira (9 de maio). Os trabalhos foram realizados pelos próprios alunos, que fizeram a apresentação para os visitantes.
A coordenadora dos trabalhos realizados pelos alunos da educação infantil e Fundamental 1 (até o quarto ano), a professora Julianne Muniz, explicou que os alunos partiram de um tema gerador, que é Saúde, para desenvolver uma série de subtemas. “Têm vários trabalhos importantes e que são atuais. Por exemplo, o quarto ano falou sobre a mutação do aedes aegypt, que está ligado a doenças como dengue, zika, chikungunya e a microcefalia.
Já o maternal, lembrou Julianne, fez um projeto interessante sobre a quantidade de açúcar que existe nos alimentos. “Tem alimento que você nem imagina que tem açúcar. É importante eles aprenderem, através de atividades práticas, que é preciso ficar atento a essas informações e cuidar da saúde”, frisou. “Nós consideramos fundamental esse projeto porque os trabalhos envolvem famílias, ajudando a criar hábitos saudáveis”, acrescentou.
A professora de ciências Andréa Cristiane Giuriatti salientou que esse tipo de atividade faz o aluno desenvolver a autonomia, a independência, além de colocar a criatividade em prática e exercitar a socialização. “Os assuntos foram pesquisados anteriormente e estudados. Então eles montaram estratégias de como apresentar na feira. A autonomia é deles, eu só orientei sobre o que poderia e o que não poderia ser feito, como evitar riscos com acidentes”, disse.
Os alunos se mostraram bastante aplicados, tanto no desenvolvimento do projeto como na apresentação aos visitantes, em sua maioria, os pais. Para os estudantes foi muito bom passar informações tão importantes para as pessoas.
“Eu acho legal poder alertar as pessoas e ensinar um pouco sobre essas doenças. As pessoas ainda têm muita dúvida sobre a microcefalia, porque essa é nova comparada à dengue, chikungunya, causadas pelo aedes aegypt”, opinou Luiz Felipe Neto de Cezaro, do 4º ano.
“A gente fez uma maquete bem legal, demorou um tempo, mas conseguimos e deu tudo certo. Ela representa bastante Cuiabá, as ilhas de calor, que são bem abafadas. É bom as pessoas saberem mais sobre isso”, ressaltou Isabela Caram, do 8º ano.
Os pais também enalteceram a iniciativa. Clei Cristina Santana dos Santos, mãe de dois alunos, Téo Avalone, do 6º ano, e Ly Santos Avalone, do 7º ano, achou a feira bem interessante. “Vi que eles fizeram o trabalho em equipe e que têm segurança no que estão falando sobre o assunto trabalhado. Eles tiveram que estudar bastante para apresentar aqui e eu já aprendi bastante aqui hoje”, elogiou. Já o marido, Carlos Eduardo, destacou a importância de uma feira desse tipo, tanto para os alunos como os visitantes. “Todas as coisas que eu vi são importantes para a vida, para a formação deles. Achei maravilhoso, interessante para fixar o conhecimento. É assim que tem que ser. A partir daí eles vão aprender mesmo”, analisou.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Foto: Lucas Ninno
Escrito por:
ECSA Escola Chave do Saber