ECSA encerra semestre do Integral com apresentação de balé clássico
O encerramento do primeiro semestre de 2023 do Integral da Escola Chave do Saber (ECSA) foi marcado pela beleza do balé. Foram cerca de dez apresentações, com alunas de várias faixas etárias, realizadas na sexta-feira (23 de junho), na quadra de esportes, que puderam ser assistidas por pais e/ou responsáveis. A atividades, sob a orientação da professora Aline Ril, teve como tema o “Reino Encantado”.
O espetáculo explorou elementos como magia, princesas, amor, Arco-Íris, fadas, bruxas e tudo o que envolve um “Reino Encantado”, ressaltou a professora de balé Aline Ril. Desde o tema, as roupas, as coreografias, tudo foi preparado com afinco para apresentar a este que era um público muito especial. O que a professora definiu bem em uma palavra: dedicação. “Elas estão ensaiando há dois meses. Então é aquela insistência de estar sempre ali, de fazer de novo e de novo e de novo, errou, repete. Então, é um ensinamento para a vida”, afirmou a instrutora.
Os benefícios para a formação das alunas são diversos. “Elas não aprendem só passos de balé, elas aprendem a ter consciência do próprio corpo, a entender o que é um lado que é o outro, frente, trás, acima, embaixo, elas decoram movimentação, elas aprendem contagem de música. Elas entendem espacialmente como funciona, porque têm o lugar exato que precisam chegar, fazem formação. Então trocam de fila, fazem círculo, vão na diagonal, em linha reta. Se você for pensar, tem um pouco de matemática, tem um pouco de contagem que auxilia elas em qualquer outra coisa da vida para fora da dança, para fora da arte”, salientou Aline.
A diretora da ECSA, Márcia Bezerra, explicou que a atividade é considerada esportiva no contraturno, ajudando as crianças no desenvolvimento motor, psicomotor, nas habilidades. E não só as individuais, pois também há um trabalho em grupo. “É uma construção. Como eu sempre falo, nada começa e termina sem um trabalho em conjunto de um grupo de pessoas, da própria professora Aline, que elabora a coreografia e, aos pouquinhos, vai desenvolvendo o conjunto dessa beleza toda que as crianças apresentam para nós e encanta todo mundo”, define.
Algumas alunas acabam praticando balé inclusive fora da ECSA e podem se tornar profissionais na área. “Nós temos muitas crianças que se dedicam, se empenham, que vão competir em outros lugares. E a gente entende mesmo que pode ser uma escolha de vida e respeita também, porque é arte, profissão e é muito bonito de ver. É sensibilidade. Acho que a palavra também que envolve tudo isso é sensibilidade”, finalizou Márcia.
Encantamento dentro e fora do palco
O encantamento também estava na plateia. Os pais ficam bastante emocionados e apoiam a iniciativa. “Eu acho que é uma forma lúdica de incluir exercício físico exercendo a arte ao mesmo tempo, onde elas vão conseguir desenvolver tempo, cadência da música. Eu falo, balé é uma atividade completa e eu sou suspeita porque eu sou encantada pelo balé. Ela faz desde pequena e continua. Agora faz na escola também”, ressaltou Ticiana, mãe da Ana Carolina Franco Belchior, do 6º B. “Deu muito trabalho para fazer, mas eu gostei bastante mesmo”, contou a aluna, lembrando que foram meses de ensaio e toda uma preparação no dia da apresentação, o que é recompensado pelo prazer de estar ali. “Gosto muito de dançar”, frisou.
“Como qualquer mãe, a gente se emociona bastante. Toda vez que eu venho, não passo uma vez sem chorar porque é muito bonito ver a dedicação e a felicidade delas em ver a gente aqui assistindo”, disse Ana Caroline, madrasta da Valentina Mota, do 2º A. Para ela, há várias questões envolvidas na atividade. O balé ajuda a ter disciplina, na motricidade e entender como é trabalhar em grupo, reforçou. “Não é obrigado, é porque elas gostam e a gente vê isso na hora que elas apresentam. Então, é bem bonito ver a espontaneidade, a alegria”. Já a aluna, que confessou estar bastante nervosa antes da apresentação, resumiu em uma palavra o que era dançar: “Felicidade!”.
Escrito por:
Contato paueprosa