ECSA realiza reunião de pais e mostra de trabalhos da nova Sala Tech

Além de conferir as notas e conversar com os professores sobre seus filhos, os pais puderam ver de perto o que os alunos fizeram no primeiro bimestre do ano neste sábado (5 de maio). Durante quatro horas, no período da manhã, salas, corredores e laboratórios da Escola Chave do Saber (ECSA) receberam um grande volume de pessoas para uma mistura de reunião e mostra de trabalhos num formato que deverá se repetir até o final do ano.

A diretora Márcia Bezerra lembrou que a escola tem como prática, já há muitos anos, oferecer um momento para que os familiares possam se encontrar com professores, coordenadores e direção. E é interessante que seja de uma maneira mais flexível, ressaltou. Além de entregar os boletins com as notas, os professores falam sobre o envolvimento dos alunos com base em um acompanhamento psicopedagógico.

“É necessário. Está dentro do escopo da escola. E não pode ser um momento de aula, não pode demorar muito. A cada dois a três meses é preciso parar, rever o que foi trabalhado com o aluno e dividir isso com as famílias”, resumiu a diretora.

Para os pais, o formato facilita o acompanhamento. “A escola coloca antecipadamente na agenda para nós nos organizarmos e escolhem um dia da semana mais tranquilo. Nos ajuda bastante. É um tempo que a gente tem para ficar à vontade com o professor, sem atrapalhar as aulas”, elogiou Érica Monique, mãe da Maria Sofia. “Quando tem um dia assim, você vem, vê como está o desempenho de seu filho. É bem interessante. Bem legal mesmo. Sempre que dá a gente vem junto, é importante”, acrescentou o marido, Kleber Freire.

“Acho que é uma oportunidade única para nós, como pais, de acompanhar e também tentar ajudar, dar apoio à escola, porque muitos pais acham que terceirizando a educação para a escola não têm que fazer seus papéis”, opinou Érica Chaves Ribeiro, mãe do Eduardo Chaves Maia, do 3º B. “A ECSA é muito importante para o Eduardo não só na parte acadêmica, mas também na socialização com outras crianças, na consciência ambiental e na parte da tecnologia, com a sala nova [Sala Tech] que tem o laboratório. Então você tem não só a vivência do estudo, mas a vivência prática”, continuou.

Mostras de trabalhos

A ECSA expõe sempre em seus corredores atividades e temas abordados pelos alunos, mas a partir desta primeira reunião os pais terão a oportunidade de conferir os trabalhos realizados, por exemplo, pela Sala Tech, com a participação dos autores. “Toda reunião bimestral do ano terá exposição. Nós pensamos em como poderia ser feito isso e não ter nossas crianças para mostrar seus trabalhos, não teria sentido”, salientou Márcia Bezerra.

Os visitantes puderam conhecer os primeiros resultados da Sala Tech. Os alunos mostraram projetos baseados nas mais diferentes temáticas, realizados com o auxílio da tecnologia Arduino e com base no Movimento Maker (“faça você mesmo”), explicou a professora Mara Tereza, de Robótica. Era possível ver maquetes e insetos com movimento, reprodução do movimento de translação e rotação dos astros, mãos mecânicas, todos criados e construídos pelos alunos.

“Foi um trabalho envolvendo o conteúdo aplicado em sala de aula e que ganhou vida na Sala Tech. Eles mostraram que são bem aplicados e a criatividade foi até além do esperado. Resolveram problemas, encontraram soluções, sendo totalmente protagonistas, com os professores como mediadores”, enalteceu Mara.

Os alunos, claro, se mostraram entusiasmados ao mostrar seus projetos. Como Luiza Carrijo Sperandio e Natália Macedo Nogueira (8º A), que criaram um dinossauro com movimento na mandíbula para falar de mastigação. “A gente demorou um pouquinho, mas conseguiu fazer. Programou no computador e deu tudo certo. É muito legal trabalhar com programação”, comemorou Natália.

Já Iuri Bezerra Bertier (8º B) e seu grupo criaram um outro tipo de jogo, ainda mais tecnológico. “Consiste numa catapulta que joga bolinhas em três sensores de toque. Quando eles são tocados enviam mensagens para o Arduino, que acende Leds”, descreveu. Enquanto Joao Vitor Volpini Brizola (8º B) desafiou as pessoas com um jogo que premia aqueles que colocam os órgãos do sistema digestório na posição certa. “Os nomes dos órgãos vêm com imãs, você tem que colocar no devido lugar, se acertar acende a luz verde, senão a vermelha. Tem até umas pegadinhas”, revelou o aluno.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

Fotos: Tchélo Figueiredo

Escrito por:
ECSA Escola Chave do Saber


Posts relacionadoos: