Feiciarte 2019 da Escola Chave do Saber apresenta 94 projetos
A Escola Chave do Saber realizou na quarta-feira (26 de junho) mais uma edição da tradicional Feira de Ciências e Arte (FeiciArte), a maior de todas, com praticamente todo o prédio tomado por exposições e amostras de trabalhos. Foram nada menos que 94 projetos, que envolveram alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental e mostraram por meio do movimento Maker e da tecnologia as aplicações práticas do que foi visto durante o semestre em sala de aula.
O professor Leandro Predebon, que coordenou a “Clínica do 8º Ano”, dedicada a mostrar projetos sobre Sistemas Digestivo, Respiratório e Circulatório, lembrou que a feira é a culminância de um trabalho que vem sendo realizado há meses. “São cinco grupos e cada um recebeu um tema. Eles construíram sozinhos, dentro do modelo Maker, e cada um desenvolveu seu próprio projeto. Criaram sistemas com o uso de leds para a iluminação dos trabalhos”, exemplificou.
Maria Clara de Magalhães Buzelle, do 8º A, cujo grupo trabalhou o Sistema Pulmonar, elogiou a liberdade para realizar o projeto. ”Nós decidimos a forma como mostrar. A escola dá muita autonomia para os alunos. A gente tem oportunidade de fazer as coisas como acha melhor e não ficar só seguindo o padrão. É muito importante, porque com isso você aprende coisas novas”, disse.
Para Maria Augusta Cabral Pires, do 5º B, além de absorver mais facilmente os conteúdos, a FeiciArte é uma oportunidade de passar esse conhecimento para outras pessoas. “Acho legal porque a gente desenvolve a matéria que está vendo, mas também está apresentando e está falando sobre ela. Estou mostrando uma coisa que vai me ajudar e ajudar os outros. Eu acabei de explicar para alunos do 4º ano. Depois, quando forem ver a matéria, vão lembrar da FeiciArte”, enalteceu.
Tecnologia como aliada
A professora Mara Tereza, coordenadora da Sala Tech da ECSA, é certamente a mais requisitada durante a Feira. O entra e sai é grande dos alunos, em busca de soluções e ajustes para dar efetividade a seus projetos. “É o segundo ano que entramos em parceria com a Feiciarte implementando a questão da robótica e do Movimento Maker”, destacou. Segundo ela, a novidade, desta vez, foi auxiliar os alunos do Fundamental I nessas duas áreas, a exemplo do que foi feito em 2018 com o Fundamental II.
É a maior FeiciArte de todas, avalia Mara. “Nós hoje estamos apresentando na ECSA 94 projetos, todos interligados com os conteúdos trabalhados em sala no primeiro e segundo bimestres. Então a escola toda, desde o 1º ano ao 9º ano, está aqui com essa movimentação. A verdadeira cultura Maker está aqui”, comemorou.
Orgulho para os pais
Outro aspecto bastante importante da FeiciArte é a visita dos pais dos alunos, que assim podem ver o resultado de todo o esforço e dedicação no primeiro semestre. E eles não escondem a satisfação. “Acho bem interessante porque o dia da Feira em si é só final de um trabalho que foi desenvolvido. Você vê o empenho deles, a preocupação e também a questão do trabalhar em grupo, porque cada um é responsável por uma parte do projeto. Fico orgulhosa e acho que a escola sempre valoriza bastante essa questão da apresentação, de proporcionar isso para eles”, elogiou Nil Bragaglia, mãe da Larissa, do 4º ano, e da Gabriele, do 9º ano.
“Vejo que o resultado é muito positivo, tanto para o aluno e para a escola como também para os pais, que têm um momento de vivência com os alunos, preocupados com problemas do cotidiano da vida. Essa integração é uma riqueza muito grande”, salientou Aldo Nakao, pai do Victor Nakao, do 4º B. “Essa atividade também favorece muito o trabalho em equipe, o que hoje é fundamental na educação dessas crianças. Eles ficam mais desinibidos, treinam a oratória. Acho fundamental”, ressaltou a mãe de Victor, Ângela Nakao. “Essa feira é um trabalho diferenciado que a escola faz, que requer muito empenho de todos e fortalece a qualidade do ensino”, acrescentou ela.
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ECSA Escola Chave do Saber