ECSA mantém tradição das formaturas, mas adequadas aos novos tempos
Mesmo em tempos de pandemia, mas seguindo todas as medidas de segurança, a Escola Chave do Saber (ECSA) manteve a tradição de realizar a formatura dos alunos nas principais mudanças de ciclos. Divididos em grupos pequenos, durante dois dias eles puderam rever colegas, professores e equipe e se emocionar ao lado dos pais fechando um ano difícil e que os obrigou a mudanças significativas na rotina e no aprendizado.
Na ECSA, as formaturas acontecem em dois momentos: a mudança do Infantil para o Fundamental e do Fundamental para o Médio. Ou seja, quando as crianças passam do Pré para o 1º Ano e os adolescentes encerram sua jornada na escola concluindo o 9º ano para prosseguirem os estudos em outra instituição, explica a diretora, Márcia Bezerra. Mas 2020 foi um ano atípico, em que os estudantes tiveram que assistir as aulas virtualmente por causa do novo coronavírus. Então, em princípio, a opção foi por não realizar a solenidade, acrescenta.
Pelo menos nos moldes antigos. Porque a ideia foi adaptada, explica Márcia, pensando principalmente no sentido de pertencimento. “Então, dentro dos protocolos, do aconselhamento de infectologistas, das diferentes orientações que recebemos durante o ano, fizemos possíveis desenhos, novas estruturas para o evento, adequando-os à segurança das pessoas”, salienta.
As turmas do Pré Matutino e Pré Vespertino, por exemplo, foram divididas em dois dias distintos (02/12 e 03/12). Em cada dia, elas foram separadas em grupos com no máximo 5 alunos. O “evento” teve início às 17h, com um intervalo de 30 minutos (em média) entre cada, para evitar aglomerações. Em 3 espaços diferentes da escola, eles se reuniram uma última vez para matar a saudade, rever a escola e os professores, receber o diploma e fazer uma apresentação muito especial para a família. “Encerramos assim com a alegria das crianças, com a satisfação das famílias e com a esperança de que 2021 será um ano melhor”.
Aula da Saudade
O mesmo modelo de segurança foi adotado para a tradicional Aula da Saudade do 9º Ano. Como eram menos alunos, foi possível criar “bolhas” ainda menores, dividindo os professores em cada grupo. “Como são alunos maiores, de 14 anos, idealizamos um momento divertido, com algumas práticas de jogos, diversões individuais, uma roda de conversa para que pudessem se abrir emocionalmente e a entrega do diploma no final, além de um kit higienizado para que levassem como lembrança”, conta a diretora.
No kit havia um lanche. “Fizemos com aquilo que eles gostam mais, que nós entendemos que são os hambúrgueres, preparados pelo nosso restaurante, com todas as medidas preventivas. Uma forma de matar a saudade também. Eles gostam bastante do hambúrguer da cantina, já era uma prática, por exemplo, no Dia do Estudante. E eles levaram para comer em casa, porque estamos evitando qualquer tipo de alimentação coletiva”, frisa a diretora.
Em ambos os casos foram cerimônias singelas, mas bastante emocionantes. “Foi simples, mas bonito, intenso. Acho que foi uma resposta da escola para não perdermos algo que é muito importante em tempos como estes. Não precisamos ter sentimentos e esquecer da responsabilidade. Podemos ter sentimentos com responsabilidade”, finaliza.
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ECSA Escola Chave do Saber