Feira de Ciências e Arte da ECSA explora criatividade dos alunos
Funcionamento do corpo humano, reações químicas, geologia, experimentos com luz e espelhos, robótica. Teve de tudo um pouco na mostra da Feira de Ciências e Arte (Feiciarte) realizada nesta sexta-feira (29 de junho), em salas, corredores e laboratórios da Escola Chave do Saber (ECSA). Os trabalhos, realizados e apresentados pelos próprios alunos, sob supervisão dos professores, puderam ser conferidos pelos pais e visitantes.
A Feiciarte é uma oportunidade para os alunos mostrarem a efetividade do que viram em sala de aula. E não se acanharam em variar bastante dentro de cada tema. Havia experimentos que mostravam o movimento das placas tectônicas, como se formam as montanhas, o funcionamento de sistemas excretor, respiratório e circulatório, como ocorre a fermentação láctea, como a luz se comporta em determinadas situações.
O professor de Robótica, Elton Johnson, explicou que as turmas foram divididas por temas e cada grupo desenvolveu um trabalho, onde colocou a teoria científica em prática. No caso do 6º ao 9º ano, a robótica também entrou como aliada. “É o resultado de um trabalho realizado durante um bimestre. Eles pesquisam, é feita aula em laboratório, eles fazem todo um levantamento científico e depois colocam em aplicação. Todos foram feitos por eles. Aprendem fazendo, essa é a ideia principal”, salientou.
Alguns trabalhos também se valeram do lúdico como ingrediente. Como os jogos criados pelos alunos do 4º ano. Havia tabuleiro matemático, bingo silábico, ladeira silábica, entre outros. Além de explicar a criação, os próprios autores aplicavam os desafios.
Eles, claro, adoraram todo o processo. “Foi muito legal participar. Um ajudou o outro. A gente não precisa comprar um jogo, podemos fazer nós mesmos”, comemorou Maria Augusta Cabral Pires. “Gostei muito de trabalhar com os meus amigos, porque você passa um tempo construindo, convivendo com as pessoas. Depois a gente vai apresentar para as pessoas para elas verem como a gente fez, que materiais a gente usou”, acrescentou Luiza Magalhães Novaes. “Este jogo é muito interessante pois os adolescentes, a maioria deles, fica só nos eletrônicos e essa é uma maneira de fazer um jogo em casa. Um jogo muito divertido que trabalha o raciocínio”, complementou Mariane dos Santos Costa.
A professora Stefânia ressaltou que trabalhar com jogos e brincadeiras é uma estratégia interessante de aprendizado, a fim de estimular o raciocínio, a criatividade, o desenvolvimento das habilidades individuais de cada aluno. “Hoje há uma relação muito forte entre jogos, brincadeiras e a sala de aula. É uma estratégia de estudo bastante utilizada por nós professores da ECSA a fim de aliar a teoria à prática. Para tornar a aprendizagem mais prazerosa e motivante”, disse.
O resultado agradou visitantes como Keice Ane Reis Loureiro, mãe da Yasmin Reis, do 3º ano. “Percorri algumas salas e estou achando bastante interessante, as crianças estão empolgadas e é uma forma mais dinâmica deles aprenderem a matéria. É bom que trabalha também a parte de vergonha. Eles estão bem animados”, enalteceu. Para ela, foi interessante ver que eles conseguiam explicar os trabalhos sem ler. “Foram eles que criaram, eles que montaram e estão desenvolvendo, então eles sabem bem do que estão falando. Eles vivenciaram”, lembrou.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Fotos:
Escrito por:
ECSA Escola Chave do Saber