Formação continuada da ECSA prepara professores para protagonismo de alunos
A Escola Chave do Saber (ECSA) reconhece que o desenvolvimento humano está vinculado ao contexto cultural do indivíduo. A formação cognitiva de uma criança, por exemplo, é diretamente ligada à influência exercida pelo ambiente escolar. Cientes do quadro sóciointeracionista, os professores da ECSA são submetidos a cursos de formação continuada. É preciso que os docentes também sejam provocados para o desenvolvimento de métodos e técnicas de educação diferenciados.
A submissão ao curso por vezes pode ser considerada um ato a contragosto. Mas não é o que acontece na Escola Chave do Saber. Eliza Rita de Oliveira Duemes, 38 anos, professora de matemática, explica como pode ser o itinerário.
“NA ECSA temos duas modalidades de formação. Uma delas presencial, com encontros mensais para cada área. A outra modalidade é online, com carga horária de 60 a 80 horas. Cada professor se organiza da maneira que achar melhor para concluir o curso. Além disso, a escola oferece palestras regulares para pais e professores”, afirmou Eliza.
Segundo a professora, a formação continuada demostra cada vez mais o papel de personagem central dos alunos. Todos os esforços são para o oferecimento de oportunidades aos discentes.
“Esse tipo de trabalho traz o que há de mais inovador em termo de ensino, oportuniza que nossos alunos tenham acesso a métodos diferenciados e de qualidade para que se tornem verdadeiros protagonistas na construção do aprendizado”, explicou Eliza.
O trabalho complementar oferecido pela ECSA possibilita que professores estejam em sintonia com a metodologia proposta pela escola. O esforço homogeneizado reflete em ações em sala de aula e no crescimento pessoal e profissional. Milene Dorneles, 36 anos, é a professora responsável por provocar a interação entre alunos e os espaços oferecidos pela escola.
“A organização dos espaços na rotina da Educação Infantil visa atender de forma dinâmica e a ampliar a vivência cultural e social do aluno com o mundo em que ele está inserido. Eles podem ser montados de acordo com as atividades trabalhadas ou conforme o interesse das crianças”, explicou.
Milene descreve os principais pontos trabalhados: “Continuamos estudando para envolver os alunos em sua aprendizagem, observar os alunos em situações de aprendizagem, envolver os alunos em projetos de conhecimento e ouvir sempre que necessário”.
Andreia Cristiani, 37 anos, é responsável pela disciplina de ciências. A professora também trabalha com iniciação científica no projeto de robótica. “Essa formação continuada deixa os professores reflexivos sobre o próprio trabalho. Eu, por exemplo, estou fazendo mestrado e a formação ajuda muito. Aqui a gente aprende sobre os alunos protagonistas. O professor precisa pensar isso no dia a dia”, considerou a professora.
O ser humano só constrói cultura, linguagem e desenvolve o raciocínio lógico se estiver inserido corretamente no meio com os outros. “A criança só vai se desenvolver historicamente se inserida socialmente”. É o que considera a professora Edlainy Cristina, 40 anos, responsável por lecionar a disciplina de português.
“Nosso objetivo é a formação de alunos conscientes de suas responsabilidades, atuantes socialmente, cientes da realidade onde estão inseridos”, complementou.
“Nós educadores devemos estar sempre em busca de uma formação contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar o seu campo de trabalho. Todo profissional para desenvolver um bom trabalho necessita de estímulos, para que o mesmo desenvolva bem suas tarefas”, finalizou Edlainy.
A diretora da ECSA, Marcia Bezerra, explicou que durante o ano de 2018 a escola realizou formações, e uma especificamente em matemática e alfabetização referentes à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nessa formação os professores e coordenadores continuaram recebendo suporte e revendo a prática pedagógica quando solicitado. “A meta é contribuir para a melhoria da qualidade da educação no país”, explicou.
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ECSA Escola Chave do Saber