Alunos ECSA e Maxi recebem medalhas na Olimpíada Brasileira de Física

 Mais uma vez os alunos da Escola Chave do Saber (ECSA) e do Colégio Maxi são destaque na Olimpíada Brasileira de Física (OBF). Eles foram até o auditório do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) para receber a premiação que já se tornou rotina para alguns, como é o caso de Luis Eduardo Masasuke Mashima, que recebeu duas medalhas neste ano, prata na etapa estadual e bronze na etapa nacional.

Só que este também não é o primeiro ano dele. Luis Eduardo, aluno do 9º ano da ECSA, já havia conquistado também no ano passado. Ele conta que a única alteração na rotina foram cerca de duas horas a mais de estudo no período da tarde com o acompanhamento do professor Marcos Wimbeg Ferreira na própria escola, em alguns dias da semana.

A familiaridade com as exatas já faz parte da rotina dele que estuda para fazer Engenharia no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que tem um dos vestibulares mais concorridos do país. Porém, ele admite que não esperava a medalha na etapa nacional. “Eu ‘tô’ muito feliz”, resumiu.

Este resultado reforça o que o coordenador do Ensino Médio do Colégio Maxi, Carlos Roberto Leão, defende. “Mostramos a eles que por meio do conhecimento podem vencer desafios, principalmente com muito trabalho. O esforço é recompensado. Não existe um talento nato, existe desenvolvimento de conhecimento e todos são capazes de ser medalhistas, em Química, Física, Matemática”, explica.

Pedro Werle, aluno do 2º ano do Ensino Médio do Maxi, se surpreendeu com o resultado. Ele conta que, além das aulas com o professor Marcos, também assistiu alguns vídeos no YouTube que falavam das provas, mas não esperava a conquista da medalha de ouro. A afinidade com a Física não é à toa, este é o curso que ele pretende seguir quando concluir o Ensino Médio.

Luisa Kuymjian Belentani, aluna do 1º ano do Ensino Médio, disse que praticou bastante exercícios com o professor Marcos fora do horário de aula e ele foi o principal incentivador para participar da Olimpíada de Matemática, disciplina com a qual tem bastante facilidade. Depois surgiu a oportunidade de competir na de Física e o sucesso veio com a medalha de prata.

A coordenadora do Ensino Fundamental II na ECSA, Ana Carla Fanini, conta que o primeiro convite normalmente parte dos professores, porém, como a escola tem se tornado referência nestas competições, hoje já há uma demanda espontânea não só dos alunos como dos pais que incentivam os filhos a participarem e sempre estão junto nesse processo.

O professor Marcos conta que as primeiras fases das olímpiadas são abertas para todos os alunos e depois são formados grupos de estudos que se reúnem duas vezes na semana nas duas escolas para olhar os materiais que estão disponíveis no site da competição e outros complementares. O resultado disso são alunos muito mais preparados para encarar os desafios do Enem e outros vestibulares. “Academicamente é fantástico o desempenho dos alunos que terminam o Ensino Médio e vão fazer o Enem e os resultados são os melhores. Os alunos conseguem ter notas de 900 em exatas”.

Quanto às exatas muitas vezes serem vistas como vilãs na escola, Marcos trata de desmitificar. Para isso, ele trabalha de uma forma que as matérias sejam vistas de uma maneira mais interativa, com atividades práticas, como algo que faça sentido para os alunos. O resultado tem dado certo.

Escrito por:
ECSA Escola Chave do Saber


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