Alunos vivenciam histórias durante Sessão Simultânea de Leitura
Alunos do 1º ao 5º ano da ECSA, aproximadamente 180 crianças passaram uma parte da tarde em lugares no mínimo inusitados: uns foram passear pela floresta ao lado de cobras e leões, outros mergulharam pelo mar poluído, outros bateram papo com o Saci Pererê e teve até quem foi parar dentro de um aquário e no fundo de uma gaveta. Antes que os pais fiquem preocupados, vamos explicar que a viagem até esses lugares foi por meio da imaginação.
Nossos alunos participaram da Sessão Simultânea de Leitura. Nove títulos de livros infantis foram cuidadosamente escolhidos para levar os estudantes por passeios imaginários e falar de temas como a solidariedade, a imaginação, o preconceito racial, a memória afetiva, o folclore brasileiro e o problema do lixo.
“Proporcionar a experiência da leitura em um ambiente diferente, com pessoas diferentes reforça na criança que a leitura pode acontecer em qualquer lugar”, explica a psicopedagoga e diretora pedagógica da ECSA, Marcia Bezerra.
Para tornar possível essa experiência aos alunos, há 15 dias foram apresentados os livros e a sinopse de cada um deles. Os alunos, então, se inscreverem em uma das rodas de leitura. Ao fazer sua escolha, os estudantes não sabiam que colegas teriam de companhia e qual professor iria orientar a atividade de leitura. Assim, se formaram nove grupos de cinco turmas diferentes.
“O sabido distraído” foi um dos livros escolhidos. Ele conta a história de Pedrinho, um garoto que, para um olhar menos atento, poderia parecer distraído, mas que, na verdade, se atinha aos detalhes das coisas e dos lugares, às sutilezas e detalhes. E foi assim que, na história, ajudou a turma do colégio a encontrar a saída do parque onde tinha ido passear e acabou se perdendo. “Minha irmã se parece com o Pedrinho”, contou Mateus Amorim Ribeiro, de 7 anos, aluno do 2° ano.
Humildade e solidariedade foram as temáticas do livro “Bojabi, a árvore mágica”. “Eu entendi da história que a gente não deve ficar se exibindo e pensar só na gente mesmo”, refletiu Thirza Veiga de Arruda, de 8 anos, aluna do 3° ano. “É legal pensar em ajudar outras pessoas”, ponderou ela.
Fonte: Pau e Prosa Comunicação
Fotos: Tchélo Figueiredo
Escrito por:
ECSA Escola Chave do Saber