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Os alunos da Escola Chave do Saber (ECSA) aceitaram mais um desafio de conhecimento. Eles participaram pela primeira vez, entre os dias 12 e 19 de setembro, da olimpíada internacional Matemática Sem Fronteiras (MSF). Trata-se de uma seção brasileira do evento Mathématiques Sans Frontières, criado em 1990 pela Académie de Strasbourg, juntamente com a Inspection Pédagogique Régionale de Mathématiques e pelo Institut de Recherche Sur L’Emseignement des Mathématiques (IREM), ambos franceses.

Organizada pela Association Mathématiques Sans Frontières, com sede em Estrasburgo, Alsácia, França, a olimpíada difere das demais pelo seu caráter colaborativo. É uma competição em equipes e interclasses para estudantes do Ensino Fundamental e Médio. O professor de Matemática e Física Marcos Wimbeg Ferreira, coordenador dos grupos de estudos para olimpíadas da ECSA, conta que a escola em sua primeira participação contou com grupos do 6º ao 9º ano.

“A preparação foi feita em cima das provas anteriores, de outros concursos, para que entendêssemos como funcionava a competição. Os alunos se reuniam nos contraturnos e também utilizávamos materiais didáticos que já possuímos na escola”, explica. “A aceitação deles foi muito boa, foram bastante receptivos. Ainda mais porque essa olimpíada é inovadora, traz uma prova de matemática em que o aluno tem que resolver as questões na língua local, ou seja em português, mas uma das questões é feita no idioma escolhido pelo aluno, que pode ser inglês, espanhol ou alemão, e os nossos alunos optaram por fazer em inglês”, salienta Marcos.

Para o coordenador, o resultado foi muito gratificante mesmo tendo sido a primeira vez, além de ser uma oportunidade de exercitar o trabalho em equipe. “E é isso o que nós buscamos, fazer com que eles trabalhem em grupo, colaborem com os colegas. Precisa exatamente da participação de todos. Todos têm que colaborar para chegar à melhor resposta para cada questão, que é enviada para uma banca examinadora, que no nosso caso fica em São Paulo”, informa o professor. O resultado sai no dia 22 de novembro.

No Brasil, a MSF é organizada pela Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (POC), intercâmbio científico que tem como objetivo estimular o interesse entre estudantes pela inovação, pela Ciência e pela Tecnologia – com o apoio do Consulado da França em São Paulo, da Universidade Metodista de São Paulo e da Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Outras competições

A ECSA anualmente integra diferentes competições e a cada novo ciclo novos desafios são propostos aos alunos. Em 2022, além da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), cujas 2ª e 3ª fases e final ocorrem até o final do ano, e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP), cuja 2ª fase e a final ainda serão realizadas, os estudantes participam pela primeira vez também da Olímpia Nacional de Eficiência Energética (ONEE). Esta última, explica Marcos, envolve toda a criatividade dos alunos em projetos sustentáveis.

 

Mostra Cultural ocupa corredores da ECSA com trabalhos feitos pelos alunos

A Escola Chave do Saber (ECSA) amanheceu nesta quinta-feira (29 de setembro) repleta de exposições espalhadas pelos corredores em mais uma edição da Mostra Cultural. Uma tradição de muitos anos, o evento é uma oportunidade para que os alunos mostrem seu talento e exercitem a criatividade em trabalhos dos mais diferentes tipos e temáticas. Teve de tudo um pouco: poemas, esculturas em argila, reescrita e reprodução de cenas de fábulas, desenhos, pinturas, brinquedos com material reciclável e até direito a “palhinha” dos alunos de música.

“A Mostra Cultural abrange desde a Educação Infantil ao Ensino Fundamental I. É uma oportunidade de compartilharmos com a comunidade escolar os trabalhos produzidos pelos alunos durante o ano letivo”, destacou a coordenadora pedagógica do Infantil Milene Dorneles. Eles exercitam o protagonismo das mais diversas formas e utilizando uma grande variedade de materiais, sempre baseados em temáticas pré-estabelecidas.

“Esse evento é um marco da ação educativo-cultural que reúne trabalhos de várias áreas do conhecimento, traz temas relevantes para a ampliação cultural dos alunos e da comunidade, como meio ambiente, arte, ciência e literatura, entre outros, integrando alunos de diferentes faixas etárias. É também uma oportunidade para os pais conhecerem o processo educativo escolar de seus filhos e também de outros alunos da escola. Em nossa Mostra Cultural a escola cumpre a sua função social quando apresenta práticas de ações intencionais que envolvam todos os atores do processo educativo”, salientou Milene.

Para os alunos a diversão é completa, desde os preparativos para a realização dos trabalhos até a visita às exposições. Pedro Gonçalves, do 3º A, conta que fez um pinóquio e considera a história muito interessante. Segundo ele, passa a mensagem de que “é errado desobedecer aos pais, mentir. “É bem legal participar dessas mostras, eu gosto de criar coisas assim, me sinto confortável”, revelou.

Já os pequenos Kaio Monteiro Katsuyama e Maria Carla Rondon Kokura, do Pré, contaram que seu trabalho foi pintar bandeiras de países. Foi uma atividade que teve como referência a Copa do Mundo e eles revelaram ter colorido outras bandeiras, mas a preferida era mesmo a do Brasil.

Em visita às exposições, as alunas do 4º B disseram ter gostado muito do que viram. “Gostei dos cabelos de folha, das bolas de lã e dos brinquedos”, exemplificou Valentina de Melo. “Adorei a mostra pois tem um monte de trabalhos legais e todo mundo pode interagir. Eu fiz uma maquete para Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau. Adoro a história”, acrescentou Isadora Soares Ramos.

“Fiz a vovozinha deitada na cama, mas eu gostei mais de uma galinha ruiva e do lobo mau. Ele parecia mais gentil”, analisou Ana Letícia Detoni de Azevedo. A colega que fez o trabalho junto, Isabela Schroeder Sehn elogiou tudo, mas também declarou sua preferência pela galinha ruiva; “ela é chiquetosa!”

Música ao vivo

Apesar de não estar dentro da programação da Mostra Cultural, apresentações musicais dos alunos deixaram o evento ainda mais interessante. Orientados pelo professor de Artes Ronaldo Rodrigues Vicente da Silva, alunos mostraram o que sabem com o violão. Eles elogiaram a chance de poder tocar um instrumento e ainda dar uma “palhinha” para os colegas.

“Oportunidade incrível estar podendo fazer aula com as pessoas que a gente gosta, que a gente convive no dia a dia. Estar apresentando é uma alegria, o intervalo fica mais divertido, mais alegre”, opinou Maria Eduarda Silva Romero, do 8º ano B. “Comecei a estudar música aqui na escola. Gosto, é bem legal, as aulas são super divertidas”, revelou Pietra Pereira Vargas, do 7º A. “Sempre gostei de tocar violão, mas eu nunca soube direito, tocava brincando. E aí apareceu essa oportunidade de fazer aula aqui na escola. Minha mãe me inscreveu porque eu pedi e desde então faço com a Pietra”, explicou Maria Eduarda Alves, do 7º B.

A Mostra Cultural segue até o dia 1º de outubro na ECSA e pode ser visitada pelos pais dos alunos.

 

Oficina na ECSA conta com participação especial da artista plástica Tânia Pardo

Os alunos da educação infantil da Escola Chave do Saber (ECSA) tiveram a oportunidade de interagir com a premiada artista plástica Tânia Pardo na terça-feira (13 de setembro), em atividades de sala de aula e ao ar livre na Praça do Saber. Na programação, em referência ao Dia da Árvore (21 de setembro), as crianças puderam literalmente colocar a mão na massa e liberar sua criatividade inspirados no trabalho realizado pela ilustre convidada.

A professora Ana Paula Santos, coordenadora da atividade, explica que foram diferentes momentos de interação entre os alunos e Tânia Pardo. Inicialmente, a artista, que se inspira na natureza para realizar suas obras, falou sobre a importância do meio ambiente, dos recursos naturais e da necessidade de conservação. Em seguida, fez uma performance. Foi uma forma de unir o trabalho da pintora e o tema central, que foi a comemoração pelo Dia da Árvore. Participaram turmas do Maternal, Jardim I e II e Pré.

Os alunos do Pré (alunos de 5 e 6 anos) tiveram ainda a oportunidade de fazer uma oficina com a artista em sala de aula. Uma característica interessante na forma como Tânia Pardo produz as obras é o fato de usar os dedos e as mãos, conta Ana Paula. “Esse foi um dos motivos de querer trazê-la, devido ao trabalho dela envolver muito o sensorial”, salienta a professora, lembrando que a atividade contou com a participação de várias crianças atípicas.

Tânia conta que resolveu começar a usar as mãos depois de algum tempo já se dedicando à pintura e foi algo libertador. “Eu percebi o quanto isso despertava muito mais, era mais intuitivo, mais solto, dava mais liberdade, mais expressão”, define. A natureza como fonte de inspiração encontrou em Mato Grosso um campo fértil para a pintora paulista. “O estado nosso é o único do mundo que tem três biomas e eu pude morar nos três lugares. Pude viver o Norte, o Sul e o Centro do estado. Então toda essa vivência da natureza esteve presente dentro de mim”, ressalta.

Além disso, acrescenta a artista plástica – que já participou de várias exposições internacionais e ganhou vários prêmios em suas passagens por cidades como Roma, Paris, Dubai, Roterdã, Londres -, gosta muito de ministrar oficinas. “Meu forte são as crianças e as pessoas especiais. Há 20 anos venho aplicando oficinas. O que eu mais amo são as crianças, elas revigoram a gente”, frisa.

Segundo Ana Paula, a atividade foi desenvolvida mediante uma sequência didática que é trabalhada com os alunos o ano todo, seguindo linhas de atuação da ECSA como o estímulo ao protagonismo e à visão crítica dos alunos. “Ela consiste em demonstrar vários tipos de linguagem para a criança, trabalhando a arte seja ela música, dança, escultura. Quando quis trazer a parte relacionada à pintura queria uma técnica diferenciada, que não fosse apenas pincel e uma folha de papel. Pensei logo na Tânia Pardo”.

A professora revela que a ideia de levar a artista para a ECSA vinha desde junho e que acabou demorando por incompatibilidade de agendas da escola e de Tânia. Ana Paula inclusive não alimentava muitas esperanças de tê-la na atividade, porque a pintora é bastante ativa e renomada. Mas para sua surpresa o convite foi aceito de pronto, muito em função da proposta, que está em sintonia com a visão de arte dela. “Eu penso muito na Tânia porque ela trabalha bastante o sensorial. E eles gostam de sentir, de pegar, da temperatura. E isso é extremamente importante para as crianças, principalmente as atípicas. Eles ficam todos maravilhados”, comemora.

Na ECSA, atividade ao ar livre é coisa muito séria

Na ECSA, atividade ao ar livre é coisa muito séria

 

Muito antes da elaboração dos seis direitos da aprendizagem na educação infantil propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Escola Chave do Saber (ECSA) já apresentava como diferencial a realização de atividades ao ar livre como ferramentas pedagógicas e de desenvolvimento das crianças. Espaços como o Parque dos Morros, na área interna, e a Praça do Saber, que fica em frente, por exemplo, fazem parte do dia a dia dos alunos há anos tanto para atividades educacionais como de recreação.

A coordenadora pedagógica do Infantil da ECSA, Milene Dorneles, explica que não basta falar sobre as plantas, pintar árvores, escutar histórias e ver nos livros. “É preciso aprender com as mãos e o corpo inteiro, ao ar livre, colocando nosso aparato corporal completo para sentir, perceber e apreender. Ao contrário do que se possa pensar, os tempos de brincadeira ao ar livre são excelentes ocasiões para as crianças adquirirem conhecimento”, garante.

Em meio a tantos brinquedos eletrônicos chamativos aos olhos das crianças, ressalta Milene, o olhar da ECSA sempre esteve voltado à importância das atividades ao ar livre. “As brincadeiras proporcionadas na área externa são instrumentos essenciais para o raciocínio, reflexo, ampliando a autoconfiança e, mais do que isso, favorecendo a socialização”. Em relação às gerações passadas, lembra ela, as crianças de hoje praticam muito menos atividades ao ar livre e isso é preocupante.

Segundo a coordenadora, é preciso sair do paradigma escolar de que a criança só aprende a partir de um adulto dentro da sala de aula. “Na verdade, a criança aprende muito convivendo com outras crianças e brincando livremente. É claro que o brincar dirigido e pedagógico também é importante como ferramenta de aprendizado, mas o brincar livre também é. Aqui na ECSA com a Educação Infantil procuramos proporcionar ao máximo esses momentos para as crianças.  O desenvolvimento dessas atividades acontece no Parque dos Morros, na Praça do Saber e até mesmo na área externa da escola em diferentes contextos organizados intencionalmente pelas professoras”, exemplifica.

Para além do aspecto educacional, contribuindo para a melhoria da aprendizagem, as atividades ao ar livre trazem inúmeros outros benefícios. Promove estímulos sensoriais, nutrindo a imaginação e elevando a capacidade criativa dos alunos. Como são feitas em áreas onde há vegetação (gramados, plantas e árvores), as crianças experimentam os benefícios desse convívio e são estimuladas a cuidar do meio ambiente.

Espaços abertos possibilitam uma maior movimentação e autonomia, assim também se exercitam mais. Dentre os benefícios estão a melhora na coordenação motora e fortalecimento muscular, além disso, a exposição aos raios solares previne a deficiência de vitamina D, que é essencial para o desenvolvimento delas.  Ou seja, estimula o crescimento saudável dos pequenos em todas as suas dimensões: física, emocional, intelectual e social.

Arraiá da ECSA reúne famílias para celebrar a tradição de festas populares

 

 

Dois dias de festa, muita dança, música, comidas típicas, famílias reunidas e brincadeiras. Assim foi o Arraiá da ECSA em 2022, o primeiro realizado totalmente presencial desde a pandemia. Para este ano, a escola investiu em um novo formato, utilizando a famosa Praça do Saber para reunir todos na festa. O evento também foi marcado pelo caráter solidário, com a arrecadação de doações a entidades beneficentes.

 

A festança aconteceu no dia 29, para as turmas do Maternal ao 3º ano, e no dia 30, para os alunos do 4º ao 9º ano. A divisão teve como objetivo diminuir a aglomeração de pessoas e proporcionar mais segurança a todos. A diretora geral da ECSA, Márcia Bezerra, explica que, além do cuidado com as questões de biossegurança, o planejamento da festa também foi inspirado no desejo de anos anteriores em organizar eventos mais simples, com um resgate cultural e aproveitamento dos espaços existentes.

 

“Um ponto que todos concordam é a paixão das crianças pela praça. Já é tradição sair da escola e passar um tempinho por ali. Por isso, pensamos em utilizar este espaço como parte do evento. Mantivemos a quadra para as apresentações e estendemos para a praça, como ponto de apoio, local para as brincadeiras, comida e o show musical”.

 

Mãe das gêmeas Elisa e Isis, do pré, Josiane Aguiar fala da alegria em ver as filhas voltando a se divertir com as amigas na escola. “Elas participaram do Arraiá quando estavam no Maternal, mas agora é diferente. Encomendamos roupas, botas, laços, elas se maquiaram. É muita felicidade vê-las tendo estes momentos de socialização de novo”.

 

Pelos arredores da praça, as famílias curtiram as barracas de comidas típicas de festa junina, como bolo de milho, canjica, maça do amor, arroz doce, e tiveram ainda quitutes populares como churrasquinho, Maria Izabel, caldos e pasteis. A festa contou ainda com o som do Trio de Rabeca, formado pelas artistas Caju, Karola e Kalinca Nunes, com muito forró, baião e canções populares.

 

Já para as crianças, as barracas de brincadeiras eram disputadas em jogos como pescaria, de argolas, boca do sapo, entre outras. As prendas tiveram também um lado social, com a proposta da ECSA em trocar os brinquedos por alimentos não perecíveis. Ao todo, foram montados 120 sacolões e destinados para 5 entidades beneficentes que auxiliam moradores de rua, famílias e crianças em situação de vulnerabilidade.

 

Com atrações para toda a família, a praça da ECSA foi palco de reencontros de crianças, adolescentes e adultos de várias idades, como a da família da Renata Pereira que foi em peso para a festa. Entre tios, tias, avós e primos, foram 11 pessoas da mesma família se divertindo no evento. “Para o desenvolvimento das crianças este tipo de festa é superimportante. E para nós da família é um momento de reunir todo mundo também. Não é sempre que estamos juntos assim, então fiquei bem feliz com a oportunidade”.

 

Para Márcia, apesar das mudanças necessárias devido às restrições causadas pela pandemia, o Arraiá na Praça alcançou o objetivo de entregar uma festa simples, familiar e cultural. “Não abrimos mão em nenhum momento de que tudo fosse voltado para o conceito tradicional, das festas caipiras. Desde as músicas, as barracas, a decoração. O conceito é experimentar essa vivência e explorar este universo com os alunos e as famílias. É uma festa que rompe com que muitas crianças estão acostumadas fazer. Voltei a ver o quanto eles se envolvem e participam do que a escola oferece”.

 

Retomada – Com a pandemia de Covid-19, as últimas duas edições do Arraiá da ECSA não puderam ser totalmente presenciais, com apresentações virtuais, entrega de kits na porta da escola, entre outras alternativas. A professora de Educação Física do Infantil ao 3º ano, Juliana Pereira, brinca que “festa online não é festa de verdade” ao comemorar a retomada de eventos presenciais. “É um sentimento muito bom em estarmos de volta neste momento. Todos estavam muito ansiosos, desde as crianças, equipe e famílias”.

 

Coordenadora de idiomas da ECSA, Ana Tereza Winter reforça o sentimento de alegria no retorno da festa. “Passamos por momentos muito difíceis nesses dois anos. Poder retornar com uma festa tão simbólica como essa, que remonta a alegria e felicidade, é super importante. E as crianças sentiam falta disso”.

 

Bastante emocionada com a festa, Ana Caroline Damer da Silva é madrasta da Valentina do 1º ano e mãe da Maitê, futura aluna da ECSA. Ao lado do pai, e avós das meninas, ela curtiu o momento em família. “Todo dia a Valentina lembrava que tinha a festa na escola. Fiquei muito emocionada quando chegamos, porque é muito bom estarmos aqui juntos e comemorar isso em família. A educação começa em casa e continua na escola. Então poder participar disso é muito emocionante”, finaliza.

 

ECSA recebe a visita de especialista em ensino maker e alunos apresentam projetos

A ECSA já está em ritmo de preparação para o Tech Maker Innovation Day. O evento está previsto para novembro deste ano e contará com a apresentação de projetos desenvolvidos pelos alunos na Sala Tech. Na última sexta-feira (24), as turmas receberam a visita do CEO da Projetos Eletrônicos Técnico de São Paulo, Waldyr Reis, para um bate papo sobre ensino maker, arduíno. Na ocasião, o profissional pode conhecer um pouco dos projetos já realizados pelos alunos da ECSA.

 

O convite foi feito pela coordenadora da Sala Tech da ECSA, Mara Tereza dos Santos, que já conhecia Waldyr de competições em que ele foi juiz e ficou admirado pela equipe da escola. Na visita, os alunos apresentaram suas ideias, os croquis de projetos e aproveitaram para tirar dúvidas e ouvir dicas do especialista.

 

“Os alunos mostraram interesse, conhecimento e entusiasmo, chamando muita atenção do professor, visto que são alunos do Ensino Fundamental. Ele disse que nunca tinha visto tal habilidade construída dessa forma nessa idade. Por fim, recebemos um feedback positivo dele e a proposta de uma vídeo conferência com as turmas para o auxílio nesse processo de construção dos projetos”, conta Mara.

 

Entusiasta do ensino maker há mais de 16 anos, Waldyr Reis diz que sempre defendeu que as crianças tivessem contato com programação pelo estímulo ao raciocínio. Bastante impressionado pelos projetos apresentados pelos alunos, ele elogia a metodologia aplicada na ECSA com o ensino maker. “Achei fantástica a forma como a escola trabalha o maker, com a proposta de vários temas aos alunos. Isso agrega os pensamentos diversos, as ideias e resulta em projetos muito sofisticados como os robôs, a representação de planetas. Tudo de excelente qualidade. Gostei muito do que eu vi e estão de parabéns”, acrescenta.

 

Para Mara, a visita reforça o trabalho que vem sendo desenvolvido na ECSA com a Sala Tech nos últimos anos. “Somos a única escola a desenvolver o movimento Steam na cultura Maker trazendo não só o estudo da tecnologia para os alunos e sim ela como uma aliada ao processo de ensino aprendizagem”, finaliza.

 

Ballet da ECSA apresenta “Jardim Encantado” para encerrar o semestre

 

 

A quadra da ECSA transformou-se em um lindo e encantado jardim nesta sexta-feira (24) com a apresentação de encerramento do semestre das turmas de balé. Borboletas, passarinhos, rosas, abelhas, entre outros elementos da natureza foram representados pelas alunas do Semi-integral e Integral, em coreografias especiais de acordo com cada idade.

 

Uma das alunas que se apresentaram foi a Isabela do Semi-integral que desde pequena tem o gosto pela dança. A mãe dela, Fabiana Melo, conta que o tema de aniversário de um ano da menina foi “bailarina”, tamanha a paixão pela arte. “Ela gosta muito de dança, música, filmes. Apesar da pouca idade, é super tranquila, muito solta e leva jeito para a dança. Ela ficou doente e não pode ensaiar junto da turma. Só conseguiu hoje mesmo e foi super bem”.

 

Outra bailarina a se apresentar foi a Lavínia, do 1º ano, filha da Marcela Castelo Branco. A garota é da turma do Integral, que oferece o ballet como uma das aulas da grade curricular. “Fiquei muito feliz em ver minha filha linda, maravilhosa, corajosa e bastante concentrada. Ela foi ótima”. Mãe da Luiza, do Jardim II, a Leila Dias também incentiva a filha a fazer balé desde muito pequena. “Além das aulas na ECSA, ela estuda em uma escola de dança também e gosta muito de se apresentar”.

 

Professora de ballet da ECSA e responsável pelas coreografias da apresentação, Aline Ferreira é bailarina há 25 anos. Segundo ela, atividades como essa são de extrema importância para a formação artística das crianças, além de ser o fruto de um trabalho de meses. “Na matemática, o aluno faz uma prova e tira uma nota boa ou não. No ballet, a nossa avaliação é a apresentação. É um momento de demonstrar tudo aquilo aprendido em sala de aula. Elas se maquiam, colocam a roupa especial, fazem o coque. Tudo isso é muito importante”.

 

Na ECSA, as aulas de ballet são oferecidas desde o Infantil até o 7º ano. Atualmente, a escola conta com 70 alunos matriculados, distribuídos em oito turmas conforme a idade. “A dança ensina para a vida. Ela mostra que antes de acertar um passo, eu vou cair muito. Nem sempre acertamos de primeira. Por isso, vale a disciplina, persistência e muito esforço e é bom desde cedo elas aprenderem isso”, acrescenta.

 

As turmas de balé da ECSA já têm uma nova apresentação marcada como encerramento do ano letivo de 2022.

 

Alunos da ECSA realizam edição da Farmer’s Market em clima de festa junina

A quadra da Escola Chave do Saber (ECSA) se transformou em uma feira de produtos alimentícios em clima de Festa Junina com mais uma edição do Farmer’s Market, organizado pela Red Balloon. A atividade, realizada na sexta-feira (10 de junho), reuniu alunos de diferentes faixas etárias para uma simulação onde eles puderam comprar e vender produtos, brincar e desenvolver seu inglês de uma forma leve e descontraída.

 

Ana Tereza Winter, coordenadora de idiomas da ECSA, explicou que todos os eventos organizados pela Red Ballon buscam aplicar a metodologia de uma forma divertida. “Com o Farmers nós queremos trazer o inglês do dia a dia para dentro de sala de aula de uma forma diferente. Então aqui eles vão aprender a importância de se alimentar de maneira saudável com frutas, legumes e verduras, além de trabalhar a fluência comprando e vendendo”.

 

Participam alunos de diferentes idades e níveis de conhecimento na língua inglesa. Os clientes, ou compradores, são os alunos de maternal ao 5º ano, que é do K1 ao J2, já os vendedores são os teens, os mais velhos. “Aqui eles têm atividades que lembram feira e festa junina, como por exemplo a pescaria, a bola ao cesto, eles personalizam a própria ecobag e também realizam a plantação de sementinhas cujas mudas eles levam para casa. Escolhemos sementes de hortaliças, alecrim, tomilho, salsinha, cebolinha porque depois eles podem usar para fazer as refeições”, exemplificou Ana Tereza.

 

Os estudantes elogiam a atividade e aproveitam ao máximo, como Maria Luiza Santiago, do T1. “Adoro participar, é maravilhoso. A gente aprende de acordo com as classes. É uma forma maravilhosa de aprender inglês, a gente pode falar com as pessoas, interagir, como se estivesse nos Estados Unidos”, disse ela.

 

“É bem divertido, faz ser legal vir à escola. É top falar inglês”, contou Julia Maria Gonçalves, do 5º A. “Acho legal participar porque a gente aprende a falar inglês, ficar fluente. Acho interessante”, opinou Maria Fernanda Vanni, do 6º A. Até os menores, que ainda não têm o domínio da língua, encaram o desafio com alegria, como Joaquim Piacenti Boabaid, do 2º B. “Estou gostando demais. Isso aqui está muito bom. É meio difícil falar tudo em inglês, mas eu estou conseguindo”, garantiu.

 

Preparação

 

A realização do Farmer’s Market envolve toda uma preparação, todo um planejamento, além de muita organização durante o evento, destaca a professora Angélica dos Santos, que coordenou os trabalhos. “Nós começamos mais ou menos uns dois meses antes desse evento, pensando na decoração, fazendo as compras dos brinquedos, reservando os vegetais, vendo quais vão estar disponíveis na época, que preço será cobrado”, descreve, informando que o visual é pensado de acordo com os produtos. “Eu gosto de separar por cor para ficar bonito esteticamente, agradável”.

 

Outro trabalho realizado antecipadamente é a seleção dos alunos mais velhos que irão participar como ajudantes. “Então, os professores em sala de aula observam os que conseguem ter um nível maior de inglês conforme a faixa etária e o nível de responsabilidade, selecionando dois de cada turma”, contou.

 

No dia da feira, as turmas são montadas por faixa etária e o nível de inglês. Os grupos participam de atividades como jogos e brincadeiras, personalizam suas ecobags e depois vão às compras, acompanhados de perto pelos professores, estimulando a autonomia dos alunos. “É 100% independente. Eles pegam as frutas e os vegetais que escolherem. Vão pedir em inglês e os ajudantes também vão vender em inglês”, ressaltou Angélica.

Magia do circo embala comemoração dos pequenos pelos 36 anos da ECSA

O aniversário da Escola Chave do Saber (ECSA) é nesta quarta-feira (18 de maio), mas os pequenos – alunos do Infantil ao 5º Ano – comemoraram na terça (17) com muita palhaçada, malabarismo e acrobacias. O espetáculo de variedades, realizado no ginásio de esportes, foi apresentado pelo Du Cafundó, de Rondonópolis (MT), formado pelos artistas Jonatan Pontes e Edivaldo Silveira, respectivamente, Fusquinha e Matosinho.

Dividida em dois momentos, o primeiro dedicado aos alunos do Infantil e do 1º Ano, e o seguinte aos do 2º ao 5º Ano, a apresentação transformou a quadra em um picadeiro, onde Fusquinha e Matosinho aprontaram muitas peripécias. As crianças, claro, adoraram, rindo e aplaudindo bastante, além de interagir com os personagens. O ofício do palhaço existe, de fato, quando há conexão com o público, essa troca, observou Jonatan.

Segundo ele, o formato é chamado de espetáculo de variedades – o variété -, que tem um compromisso de entreter, mas não possui uma dramaturgia fixa, com começo, meio e fim. “Nós buscamos trabalhar nessa dinâmica. Como somos dois, a estrutura é reduzida e o circo é múltiplo, dinâmico, tentamos trazer um pouco de cada expressão dessas do circo, até para as crianças terem uma relação com esse universo”, explicou o profissional que cocriou com Edivaldo o Du Cafundó há cerca de dez anos.

A diretora da ECSA, Márcia Bezerra, considera que a celebração não poderia ter sido melhor com os pequenos. “A história é feita de momentos e conquistas e comemorar com eles é exatamente onde queremos estar. Então a festa é para eles, é para as crianças. E trouxemos aquilo que iria fazer elas ficarem alegres. Porque um aniversário não pode ser triste. Estamos comemorando a vida”, frisou.

A iniciativa, a exemplo das tantas outras durante as comemorações desses 36 anos, coloca os alunos em primeiro lugar, destaca a diretora. “Vem trazendo aquilo que vai agregar cada vez mais potencial para o desenvolvimento deles. Usar a expressão humana para o sorriso, para diversão, tudo isso agrega. Estamos trazendo arte para o dia a dia deles. E o que mais é a escola senão uma forma de apresentar-lhes possibilidades, de enriquecer o repertório deles. Essas crianças podem ser aquilo o que quiserem ser. E é importante eles saberem que existe aí um mundo de possibilidades”.

O Du Cafundó, informou Márcia, foi uma indicação, mas antes a equipe pedagógica analisou o trabalho deles em vídeos de apresentações anteriores. “Porque é importante nos certificarmos se está vinculado à nossa proposta. E nos agradou. Eles interagem, mas com uma linguagem bem infantil, não ultrapassam limites, não fazem interpretações duvidosas. Temos que lidar com a infância na infância. Nosso papel é fazer com que eles vivam a infância”, finalizou.

Mais comemoração

Márcia ressaltou que o espetáculo é apenas uma das atividades da ECSA que celebram os 36 anos. O tradicional resgate da trajetória histórica de todos os anos vem na forma de uma exposição de fotos que está sendo montada para este mês de maio. “Vamos inclusive deixar exposta na escola. Estamos resgatando ainda algumas imagens. E temos uma cabine de fotos feita pelo pessoal da Sala Tech, que é para registrar esse momento dos 36 anos. Também vamos ter intervalos animados feitos pelos professores em comemoração ao aniversário da escola e, para os menores, trouxemos também a diversão através da arte com o Du Cafundó”, lembrou.

 

Bom é poder comemorar junto!

Uma história é feita de momentos. Eles deixam marcas em nossa vida das mais diversas maneiras. Nesses 36 anos de trajetória da Escola Chave do Saber (ECSA), completados no dia 18 de maio, houve diferentes situações, e uma que nos impactou muito foi a pandemia – Covid-19.

Nada melhor para comemorarmos esse momento importante de nossa história do que celebramos o retorno de 100% dos alunos ao regime presencial. É um sinal de vitória, de superação, um exercício de resiliência. Foram três meses de adaptação, pois durante dois anos – um deles em que não tivemos estudantes em sala de aula, e no outro em que funcionamos por escalonamento, no modelo híbrido – ter todas as crianças de volta ao espaço foi cheio de emoção. Emoção e adaptação. Tudo isso seguido dos protocolos necessários para a saúde de todos.

A pandemia foi algo muito abrupto, trouxe muita tristeza, mas  também sentimentos de parceria e interação (mesmo à distância), de valorização ao professor e ao espaço escolar. Esse professor se reinventou, se transformou, para chegar até as crianças.

E por tudo isso que hoje estamos de volta. É preciso comemorar os 36 anos da escola como uma vitória, em que muitos de nós vencemos, mas sem deixar de sentir por aqueles que, infelizmente não podem estar entre nós. Precisamos celebrar a oportunidade de retomar a rotina e valorizar essas crianças que são nossa força para continuar, são combustível para seguir em frente.

É uma grande emoção poder ter no espaço escolar quem merecidamente deve estar nele. Nós entendemos que a escola acontece na escola. E, reforço, como é bom poder celebrar junto com os alunos.

Tivemos a ideia de colocar uma cabine fotográfica no pátio, obra  e criatividade da equipe da Sala Tech, para que esse momento seja registrado. De envolver equipe e estudantes em momentos de lazer e interação nos intervalos e levar a alegria e o colorido do circo para os menores. Resgatar nosso passado, através de uma exposição fotográfica, fortalecendo o sentimento de pertencimento e de gratidão! Parabéns para todos nós! E que venham mais 36 anos de ECSA.

 

Márcia Bezerra

Diretora da Escola Chave do Saber

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