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A ECSA incentiva os alunos a participarem de todas as etapas

 

Independente da área que desejam seguir como profissão, a participação em Olimpíadas do Conhecimento pode ser um diferencial do aluno na concorrência por uma vaga no Ensino Superior. As universidades têm, desde 2018, destinado vagas para estudantes que apresentem certificados ou medalhas nestas competições. O professor de Física e Matemática da Escola Chave do Saber (ECSA), Marcos Wimbeg, explica que a oferta de cursos não se restringe às áreas de exatas.

Ele cita alguns exemplos de instituições que faz esta reserva de vagas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e Universidade do Grande ABC. Para se ter uma ideia, em 2022 a Unicamp ofereceu 122 vagas, em 33 opções de cursos para essa modalidade.

“A seletiva é baseada no desempenho acadêmico do aluno, as pontuações vão se acumulando e ele entra no curso que quer ingressar. Aumenta, a cada ano, o número de universidades que destinam essas vagas. O currículo também conta caso o aluno tente uma vaga em universidades do exterior, pois as olimpíadas são avaliadas como atividades extracurriculares, e elas contam muitos pontos na avaliação de programas de bolsas de estudos”.

O professor ressalta que vale a pena trilhar este caminho, não só para conquistar medalha ou troféu, mas para que adquiram conhecimento e saibam lidar com os desafios. “As olimpíadas fazem uma diferença enorme na formação dos nossos alunos. Além de ser um diferencial, elas trazem uma dinâmica diferente, em que eles são constantemente desafiados, estimulados a estudarem, e também impulsiona o rendimento escolar de maneira significativa, e de forma geral, em todas as disciplinas”.

As habilidades socioemocionais adquiridas pelos estudantes, segundo Marcos Wimbeg, refletem naturalmente no bom desempenho acadêmico, que perdura até a graduação. “Os alunos que fazem as olimpíadas do conhecimento desde o Ensino Fundamental, por exemplo, ao ingressarem no Ensino Médio, continua tendo um bom rendimento. Os subsídios que uma competição desta oferece faz com que eles tenham mais segurança e a tendência é que eles concluam as graduações, independente do curso que escolham. Tenho alunos que se formaram em diferentes áreas e vejo que as olimpíadas fizeram a diferença porque a partir delas, eles pegaram o gosto pelo estudo, pelo conhecimento”.

O professor frisa que, atualmente, os adolescentes e jovens vivem sob grandes pressões e as olimpíadas podem auxiliá-los a controlar a ansiedade. “Eles aprendem a lidar com isso, porque as competições exigem concentração, disciplina, dedicação, boa noite de sono, boa alimentação, tudo isso vai preparando o emocional deles, a fim de que quando chegue o momento da prova, ele possa se sentir apto e seguro no que vai fazer”.

Olimpíada de Física

Os alunos da ECSA já participaram de etapas estaduais, nacionais e a internacional de diversas Olimpíadas. Inclusive, a escola foi sede da fase nacional de 2022 da Olimpíada Brasileira de Física (OBF) que, por motivos de calendário, ocorreu este ano, no último dia 11 de fevereiro. Dos 15 alunos finalistas de Mato Grosso que fizeram a prova, seis são da ECSA. A OBF é voltada para estudantes do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, e todos os anos do Ensino Médio.

“Quando eles passam da etapa nacional para a internacional, os olhos deles brilham e eles têm uma grande vontade de competir. Independente se virá medalha ou não, é muito gratificante vê-los chegarem à etapa final, o conhecimento adquirido ali não tem preço. Percebemos que eles conseguem se sobressair, entre a maioria dos outros alunos, eles têm um diferencial”, frisa o professor Marcos Wimbeg, que também atua como embaixador das Olimpíadas do Conhecimento do Grupo Salta.

Além das tradicionais Olimpíadas de Matemática, Física, Astronomia, Astronáutica e Ciências, também começaram a ser realizadas provas nas áreas de Linguagens, Redação, História, Geografia, Cartografia, Robótica, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Recursos Energéticos. A ECSA oferece suporte para o aluno estudar no contraturno, com professores específicos de cada área, para sanarem dúvidas e aprimorarem o conhecimento.

 

ECSA encerra ano letivo com Sacola Solidária e Festa do Papai Noel

A Escola Chave do Saber (ECSA) finalizou o ano letivo de 2022 com muito altruísmo e espírito natalino. No dia 6 de dezembro, os alunos concluíram o projeto Sacola Solidária, que visou a arrecadação e doação de livros infantis, e receberam a visita do Papai Noel. Presente no imaginário das crianças, o “bom velhinho” tem mais uma incumbência na instituição, que é a de presentear com livros, estimulando a curiosidade, a leitura, as descobertas e a construção do conhecimento.

 

Com um total de 350 livros arrecadados, o projeto Sacola Solidária uniu crianças do Maternal ao 1º Ano do Ens. Fundamental I e envolveu também os familiares em uma corrente virtuosa. Ela representa o saco de presentes do Papai Noel e circulou pelas famílias dos alunos, que colocaram livros infantis para doação. É uma complementação da Gincana Solidária, que arrecada alimentos, roupas e brinquedos. As obras são organizadas por faixa etária, embrulhadas e, depois, enviadas para instituições de educação, como por exemplo a Creche Municipal Espaço Live e EMEB Dr. Fábio Firmino Leite.

 

Trata-se de uma ação que tem impacto positivo tanto na vida dos alunos da ECSA como das crianças que são atendidas pelas doações. Ao estimular a colaboração em campanhas como a Sacola e a Gincana Solidárias, a escola tem plena convicção de que está atuando fortemente na formação, em parceria, de cidadãos conscientes de suas responsabilidades e protagonistas na transformação do mundo em que vivem. Para finalizar no melhor espírito natalino, a visita do Papai Noel promove a confraternização, a interação entre os grupos e o encerramento festivo das atividades escolares.

ECSA realiza dia de reunião com pais para marcar final de ano letivo

Na Escola Chave do Saber (ECSA), os pais têm a oportunidade, a cada bimestre, de reunirem-se com os professores e coordenadoras para conversar sobre seus filhos. Mas existe uma reunião que é determinante para o fechamento do ano letivo, como a que foi realizada nesta quarta-feira (7 de dezembro). Na realidade, a instituição não reserva um horário, mas fica à disposição durante todo o dia para recebe-los e assim permitir que adequem suas agendas e tenham mais tempo para se inteirar de tudo.

 

“Nós temos o propósito de a cada bimestre atender as famílias, além disso, durante o ano letivo, nós também atendemos por agendamento. Só que esta última reunião é para falar um pouquinho mesmo como está o aluno para o próximo ano. Então nós procuramos recebê-los num tempo maior, disponível para cada família individualmente, com objetivo mesmo deles saberem como está o desenvolvimento de seu filho, para ter essa troca com a professora”, explica Milene Dornelles, coordenadora do Infantil até o Primeiro Ano.

 

A diretora da ECSA, Márcia Bezerra, ressalta a importância dos pais ou responsáveis irem a todas as reuniões, para que entendam melhor a sequência do trabalho que é realizado na escola. E a de final de ano serve para que os pais tenham uma visão mais ampla, diz. Ali será discutido o que funcionou e o que será feito na próxima etapa de aprendizado, quais os desafios, os pré-requisitos, analisa-se o emocional de cada aluno, sociabilidade, necessidades. “Ela traz um sentimento do dever cumprido, mas também traça metas para aquilo que a gente vai continuar fazendo dentro do nosso melhor para o próximo ano”, frisa.

 

Também é um momento, no caso dos anos finais do Fundamental, de falar sobre uma eventual recuperação que o aluno tenha que fazer, assim como ocorre ao final do primeiro semestre. É um momento em que o foco é a percepção do que a criança precisa. “Às vezes a família não vê, porque aqui na escola é uma outra situação. Trabalhamos muito no reforço das habilidades que a criança tem. É lógico que vamos trabalhar naquilo que ela precisa adquirir, mas não vamos esquecer do potencial que ela tem, do fato de que tem habilidades únicas e que, de repente, pode precisar sim melhorar em algum aspecto. Isso faz parte, ninguém é bom em tudo”, ressalta a diretora.

 

Pais elogiam a iniciativa

 

“Eu acho ótimo. As professoras são maravilhosas, colocam tudo para a gente. Falam de uma forma que vão agregar valor para as crianças. Então eu acho superimportante esse aconselhamento. E para as crianças faz toda a diferença. Acho a equipe da ECSA extremamente competente. Confio neles de olhos fechados”, elogia Cynara Laguna Pinheiro, mãe da Sofia Favalessa e do Otávio, que gostaria de fazer reuniões semanalmente se fosse possível.

 

Para Lívia de Souza Barco Arantes Handell, mãe do João Hernandes e do Davi Hernandes, e esposa de Charles Saldanha Handell Filho, que também foi aluno da ECSA, este é mais um exemplo da atenção que sente durante todo o ano. “A qualquer momento que eu preciso a equipe está à disposição, o retorno é rápido. Desde quando os meus filhos estão aqui eu nunca tive problema, a atenção é sempre excelente. As professoras conversam. Se sentem que a criança está com dificuldade chamam a gente aqui, sentam para conversar. Se sinto alguma coisa em casa eu ligo, as coordenadoras são sempre atenciosas”, exemplifica.

 

Marcos Adriano Bocalan, pai do Guilherme e do Bernardo, conta que ficou distante durante um tempo das reuniões e retomou a participação, que considera essencial. “A importância da reunião é a gente saber como está o desenvolvimento da criança na escola, buscar saber como está o andamento deles, se estão prestando atenção nas aulas, dando atenção aos professores. Se o que eles falam em casa é o que realmente está acontecendo na escola. Aqui a gente busca a verdade de toda a situação”, define.

ECSA realiza solenidade de entrega de medalhas aos alunos do Fundamental II

 

 

A Escola Chave do Saber (ECSA) realizou na sexta-feira (2 de dezembro) a entrega de medalhas de uma série de competições de conhecimento realizadas durante o ano e que contaram com a participação dos alunos do Fundamental II. Foram dezenas de estudantes que se destacaram em provas como Olimpíadas Brasileiras de Física, Astronomia e Astronáutica, além da interna de Matemática (OMECSA), Soletrando, Tabuando, Concurso de Redação e Torneio de Xadrez.

 

As olimpíadas de conhecimento, lembra a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II Giseli Giroto, já são uma tradição dentro da ECSA e entre seus objetivos estão o estímulo à aquisição de conteúdo, o desenvolvimento do autoconhecimento e a descoberta de potenciais. “Durante todo o ano nós trabalhamos em sala de aula desenvolvendo habilidades diversas também por meio do concurso de redação onde o aluno vai desenvolver a habilidade de escrita. Antes disso, o pré-requisito é a leitura. Então há um conjunto de ações para chegar até o concurso”, exemplifica.

 

Os alunos atestam os benefícios, como Bruna Silva de Figueiredo, do 8º Ano A, que ficou em 1º lugar no Soletrando, 3º lugar no Concurso de Redação e em 2º lugar na OMECSA. “Eu acho que isso traz um benefício muito grande para o meu futuro, assim como posso colocar no meu currículo, por exemplo. É muito bom também para motivar outras pessoas. Eu fico muito feliz com o meu resultado. Eu me esforcei bastante desde o início do ano para conseguir esses resultados”, conta.

 

Apesar dos vários prêmios, a aluna revela que não esperava ir tão bem pelo alto nível das provas. “Por mais que eu tenha me preparado o ano inteiro, as provas foram realmente complicadas, superdifíceis. Me esforcei desde o início do grupo olímpico que o professor promoveu”, lembra. Uma das primeiras a se inscrever, Bruna confessa que era um sonho participar das competições e vem participando desde o 6º ano. “À medida que os resultados foram aparecendo a minha felicidade só aumentava”.

 

Primeiro colocado no Soletrando, Henrique de Oliveira, do 9º A, elogia o concurso porque ele auxilia bastante no conhecimento de novas palavras, como as que a professora apresentou, relacionadas à internet. “São sempre umas palavras mais complicadas, complexas, com acento, hífen. Aí você conhece mais, expõe seu léxico”, analisa. Segundo ele, é um grande auxílio para as aulas de língua portuguesa, ortografia. “Com certeza, saber soletrar uma palavra é essencial para conhecer ortografia e sabendo as regras de ortografia você sabe soletrar. Então uma coisa leva à outra e você sai ganhando”, frisa.

 

Medalha de Bronze na Olimpíada Brasileira de Física, Luís Henrique Batista Straus destaca o quão importante é a preparação. “Para ser sincero, é realmente difícil. Não tem como você conseguir esse tipo de medalha sem ter um estudo adequado. Eu fiz um laboratório bem grande para as medalhas, minha família me apoiou bastante, meus amigos. Eu acho muito legal participar de olimpíadas por conta do que as medalhas proporcionam. Além de incentivar a estudar novos conteúdos, proporciona que conheça faculdades novas, sem contar que é um reconhecimento a todo o esforço que você faz”, defende.

 

A afirmação é reforçada por Enzo Braun, do 9º A, que ficou em primeiro lugar no Torneio de Xadrez. “Fui bem, mas foi muito difícil, tive que estudar muito. E o apoio do professor foi muito importante”, acrescenta.

 

E por falar nos professores, um dos maiores apoiadores da participação dos alunos, Marcos Wimbeg Ferreira, estava lá também compartilhando dessas alegrias. “Eles apoiam a causa, eles vêm, eles participam. Então o mérito é da educação. Isso mostra que a educação é o caminho certo e faz a diferença na vida de todo mundo. Eles saem daqui, não importa a profissão que vão escolher, preparados porque têm conteúdo. Além disso, as olimpíadas de conhecimento são aceitas nas universidades. É o reconhecimento de que o trabalho é árduo, mas no final o estudo é reconhecido. Então vale a pena investir”, garante.

Alunos da ECSA conquistam cinco medalhas no Matemática Sem Fronteiras (MSF)

 

Em sua primeira participação, os alunos da Escola Chave do Saber (ECSA) conquistaram cinco medalhas nas etapas regional e nacional da olimpíada internacional Matemática Sem Fronteiras (MSF), seção brasileira do Mathématiques Sans Frontières, criado em 1990 pela Académie de Strasbourg, na França. Foram três prêmios (Ouro, Prata e Bronze) na etapa Centro-Oeste e duas (Prata e Bronze) na competição entre equipes de todo o país.

 

O professor de Matemática e Física Marcos Wimbeg Ferreira, coordenador dos grupos de estudos para olimpíadas da ECSA, considerou a participação uma experiência única e ressaltou o bom desempenho dos alunos nesta que é uma forma diferente de competição. “Aceitamos o desafio e consideramos muito interessante no momento, porque é a primeira olimpíada que eu vejo que não é feita individualmente por aluno. É feita por equipe, que se reúne para resolver exercícios e situações-problema. Além disso, há uma questão obrigatória em outro idioma que eles escolhem, e neste caso nossa equipe escolheu o Inglês”, destaca.

 

Além da direção e da coordenação da ECSA, os alunos também foram muito receptivos. “Adoraram porque era a primeira vez que poderiam fazer com os colegas. Percebi que neste momento uma vontade muito grande de contribuir. Todos se sentiram importantes porque cada detalhe era essencial para o resultado. Tanto que tinham 3 horas para resolver as questões e nesse tempo eu via a empolgação deles e o envolvimento de cada um. Não ficou nenhum aluno de fora, ninguém descartava uma fala, não era descartada uma resolução que não tivesse tanta consistência. Acredito que no ano que vem estaremos de volta, participando mais uma vez”, projeta Marcos.

 

A competição

 

Organizada pela Association Mathématiques Sans Frontières, com sede em Estrasburgo, Alsácia, França, a olimpíada difere das demais pelo seu caráter colaborativo. É uma competição em equipes e interclasses para estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Além da Académie de Strasbourg, a competição conta com apoio da Inspection Pédagogique Régionale de Mathématiques e pelo Institut de Recherche Sur L’Emseignement des Mathématiques (IREM), todos franceses.

 

Resultado

 

Etapa Centro Oeste

 

Equipe de 8° Anos – Ouro

Amanda Balbo

Bruna Silva de Figueiredo

Enzo Freitas Kammer

Matheus Ribeiro Costa de Moraes

Sophia Ribeiro Costa de Moraes

 

Equipe de 9° Anos – Prata

Daniel Yuji Kaneko

Isadora Sousa Alves

Otávio Silveira Ratto

 

Equipe de 6° Ano – Bronze

Carolina Naomi Guardachoni

João Victor Pereira Marçal

Lucas Almeida Santos

Miguel Batista Straus

Miryan de Souza Ferreira

 

Nacional

 

Equipe de 8° Anos – Prata

Amanda Balbo

Bruna Silva de Figueiredo

Enzo Freitas Kammer

Matheus Ribeiro Costa de Moraes

Sophia Ribeiro Costa de Moraes

 

Equipe de 9° Anos – Bronze

Daniel Yuji Kaneko

Isadora Sousa Alves

Otávio Silveira Ratto

 

Professor da ECSA é homenageado em evento alusivo aos 50 anos da Física na UFMT

 

 

O professor da Escola Chave do Saber (ECSA) Marcos Wimbeg foi homenageado no evento alusivo aos 50 anos da Física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realizado no dia 18 de novembro. Ele recebeu certificado pela atuação no âmbito da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF) destinado a estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

 

Professor de Física e de Matemática da ECSA, Marcos Wimbeg, além de auxiliar os alunos nas Olimpíadas das duas matérias (OBM e OBF), também está envolvido com competições de Astronomia e Astronáutica (OBA) e a Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), entre outras. Uma história que começou em 2010, lembra ele, de forma pioneira, com poucos alunos. “Começamos participando das Olimpíadas Estaduais e geralmente era de Matemática. Física entramos no nacional direto porque não temos estadual. A partir de então o grupo só foi crescendo, os resultados começaram a vir após um ano e meio, dois, porque precisávamos ter bagagem, ter um caminho criado para adquirir conhecimento específico para as competições”, descreve.

 

As sementes deram bons frutos e hoje a ECSA coleciona muitos prêmios, mas eles nem são o mais importante, analisa o professor. “Todos os anos nossos alunos sempre tem reconhecimento, não só por causa das medalhas, dos certificados que eles ganham, mas pela carreira acadêmica que eles desenvolvem após o encerramento do Ensino Médio. Entram nas universidades, continuam fazendo a carreira acadêmica, não importa a escolha, mas com certeza de muita excelência”, afirma.

 

É uma prova de que a participação nas Olimpíadas vai muito além da competição. É uma potente ferramenta de desenvolvimento de habilidades e aquisição de conhecimento. Além disso, vários deles acabaram se descobrindo nessa competições. “Tem aluno que sai para estudar Física Teórica fora devido ao gosto que pegou pelas olimpíadas mesmo”, lembra.

 

São exemplos como esses que enchem o professor de orgulho e satisfação em receber tais homenagens. “É um momento que a gente se sente gratificado, porque vemos que o trabalho feito desde o início tem seu reconhecimento. Ser reconhecido na área da educação não é fácil, a gente sabe que é um caminho muito árduo. Chegamos a ouvir críticas desestimulantes, mas o empenho, a dedicação, o trabalho fazem a diferença e essa homenagem me enche de felicidade”, comemora.

 

Mais reconhecimento

 

Marcos Wimbeg também é professor do Colégio Maxi – integrante do Grupo Eleva junto com a ECSA –, onde estuda Kenzo Thomas Shibasaki, homenageado no evento alusivo aos 50 anos da Física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O aluno, que atualmente cursa o terceiro ano do Ensino Médio, coaduna com a opinião do orientador sobre os benefícios das Olimpíadas, principalmente as voltadas a Física e Matemática. “Nos vestibulares a maioria opta por Direito, Engenharia, Medicina, e muito poucos pensam em outro curso que não esses. Essas outras matérias que são tão importantes quanto”, opina.

 

Para ele, a Física deveria ser mais valorizada. “Acredito que essa ação é muito benéfica e deve ser propagada para ampliar o público em geral e mostrar a importância que a Física, a Química, a Matemática, não só as exatas, mas também as ciências sociais, têm para o Brasil. Isso que é importante”.

 

ECSA realiza primeira edição da Tech Maker Innovation Day

 

 

Serão 158 projetos realizados por alunos do pré ao Fundamental II

 

Em um mundo cada vez mais tecnológico, o estímulo ao uso de novas ferramentas e a adoção da cultura Maker se mostram cada vez mais importantes na formação das novas gerações. Na Escola Chave do Saber (ECSA), isso vem sendo feito desde 2018, com o projeto da Sala Tech e experimenta um novo e promissor momento com a realização do Tech Maker Innovation Day. Será no dia 18 de novembro, com alunos do pré ao 9º ano apresentando 158 projetos, além de alguns trabalhos realizados com o Jardim II.

Segundo a professora Mara Tereza Antunes dos Santos Farias, coordenadora da Sala Tech, trata-se de um Festival Maker Científico que apresenta à comunidade escolar e visitantes os trabalhos STEAM (sigla que quer dizer, em inglês, Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics, ou seja Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), produzidos no espaço durante o ano letivo, como “evidencia de aprendizagem”.

Por meio do modelo STEAM de educação, são criadas oportunidades e os alunos são incentivados a exercitarem o protagonismo para além das teorias, literalmente colocando a mão na massa para desenvolver suas ideias e projetos. “Compartilhamos descobertas, criamos, interagimos e ressignificamos o processo de ensino e aprendizagem”, define a professora.

Mara lembra que a proposta está na 5ª competência geral da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.

“O objetivo do Tech Maker Innovation Day é introduzir o aluno na prática, ao contrário do modelo que é centrado na teoria, ainda presente na maioria das escolas de todo o Brasil. É uma adaptação da ideia do ‘faça você mesmo’, só que voltada para o ensino”, pontua. “É uma oportunidade para que eles sejam desafiados a propor soluções para diferentes problemas e a enxergar conceitos além do ponto de vista comum. Outro diferencial desse festival é a competição amigável, trazendo prêmios com algumas categorias especificas”, acrescenta a coordenadora.

Sala Tech na ECSA

A ECSA foi a primeira escola de Mato Grosso a instituir e colocar em funcionamento uma Sala Tech, em 2018. No espaço, os estudantes vivenciam semanalmente atividades ligadas ao currículo da série e desenvolvem habilidades especificas proporcionando oportunidades para que as ideias surjam a partir da experimentação e da cultura Maker. Ou seja, a ideia é que eles aprendam com protagonismo, levantando a bandeira dos 3 “Rs” da sustentabilidade – reduzir, reciclar e reutilizar – na produção de projetos.

Na Sala Tech ocorrem também Oficinas de Robótica e Preparatório para as Olimpíadas Brasileiras de Robótica (OBR), onde o estudante pode aprofundar as práticas relacionadas ao Letramento Digital e Pensamento Computacional.

O ambiente da sala Tech oferece dois espaços. No Labciências, os alunos aplicam a teoria estudada, conhecendo e observando organismos e fenômenos naturais, manuseando equipamentos, entre outros, fazendo com que testem conceitos e formulem ideias sobre determinado assunto. Já o Lab Maker Steam leva o aluno a “pensar fora da caixa”, buscar soluções criativas e saber aproveitar recursos da tecnologia e da Robótica Educacional através do Arduino e plataformas de gamificação que utiliza linguagens e códigos de programação.

Alunos ECSA conquistam quatro medalhas na Olimpíada Nacional de Ciências

Quatro alunos da Escola Chave do Saber (ECSA) foram medalhistas na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) 2022. Este é o segundo ano que a instituição de ensino participa da competição e obtém ótimos resultados entre os estudantes, com medalhas de ouro (1), prata (2), bronze (1) e ainda uma menção honrosa. Realizada de maneira virtual, a ONC bateu o recorde de participantes este ano, com mais de três milhões de estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio de todo o país.

 

A olimpíada é um evento técnico científico organizado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI). O objetivo da competição é estimular nos estudantes o interesse pelas ciências naturais. A professora de Ciências, Biologia e Química, Josiane Santana, ressalta que os alunos vêm se preparando para a competição desde março deste ano.

 

“As aulas preparatórias ocorreram uma vez na semana e destinadas exclusivamente para as olimpíadas de Ciências. As provas da ONC são divididas em duas fases, sendo a primeira com questões objetivas e a segunda discursivas – que avalia o conhecimento científico dos alunos. Então, essa parte da escrita científica é algo que é cobrado dos estudantes e nós trabalhamos muito o vocabulário científico durante a preparação e também em sala de aula”, explica.

 

Em 2021, ECSA conquistou duas medalhas de bronze.

 

Confira os medalhistas da ONC 2022:

 

MEDALHA DE OURO

Miguel Batista Straus  –  6º Ano do Ensino Fundamental

 

MEDALHA DE PRATA

Daniel Yuji Kaneko – 9º Ano do Ensino Fundamental

João Gabriel Herrera Scalabrin          – 9º Ano do Ensino Fundamental

 

MEDALHA DE BRONZE

Carolina Naomi Guardachoni  –  6º Ano do Ensino Fundamental

 

MENÇÃO HONROSA

Maria Eduarda Alves Chilitti  – 7º Ano do Ensino Fundamental

Na ECSA todo dia é de combate ao Bullying

 

 

Nesta quinta-feira (20 de outubro) celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying. É uma data para lembrar o quão necessário é tratar do assunto com as crianças e os adolescentes, especialmente no ambiente escolar. Na Escola Chave do Saber (ECSA), o tema é tão importante que as ações nesse sentido vêm sendo realizadas já há muito tempo e são contínuas, por meio de atividades como as realizadas dentro de programas como LIV – Laboratório Inteligência de Vida, iniciado em 2022.

O bullying é uma expressão em inglês que se refere a um conjunto de violências que se repetem por algum período. Geralmente são agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. A última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e repercutida pelo jornal Valor Econômico, apontou um percentual superior a 40% de estudantes que afirmaram terem sido vítimas dessa prática.

Nesse contexto, o dia 20 de outubro foi marcado no calendário mundial como uma oportunidade para discutir e buscar soluções para combater essa forma de violência. Na ECSA, explica a diretora Márcia Bezerra, uma postura que tem se mostrado eficiente nesse sentido é a validação dos sentimentos, o se colocar no lugar do outro e se reconhecer enquanto pessoa.

“Vivendo em sociedade os conflitos vão acontecer. Às vezes as pessoas confundem, elas acham que não ter bullying ou não ter problema é não ter conflito. Na verdade, é você saber resolver esse conflito, de maneira assertiva, fazendo uma mediação, dando oportunidade para que as duas partes possam falar, principalmente a mais atingida. E que o outro possa escutar o efeito daquilo que ele fez. As pessoas não têm às vezes a noção. Elas sabem o que fizeram e que é errado, mas não têm a noção do impacto”, explica.

A ECSA, acrescenta Márcia, sempre atuou através do diálogo, da mediação, da validação de sentimentos e trabalhava isso no todo. Ou seja, dentro da sala de aula, nas relações externas, entre os seus colaboradores e entre os alunos. A escola passou a contar com um programa elaborado, construído através de estudos e que é revisto dentro da sua realidade e com base nas mudanças pelas quais as crianças vão passando com o crescimento. “Nós trouxemos este ano o LIV, que tem isso como pauta, ele toca nesses assuntos, ele faz as crianças pensarem sobre. Então você não precisa trabalhar só quando acontece, você traz isso como ponto de reflexão”.

Segundo a diretora, se é algo que está presente no dia a dia e provoca danos terríveis, precisa ser trazido como proposta de trabalho, o que caracteriza o LIV. Ele também permite que as crianças contribuam, destaca a diretora. Então, este ano, frases de incentivo foram espalhadas pela escola para que os alunos procurassem demonstrar o que sentiam. “Montamos grupos de apoio incentivando essas crianças no geral a colocarem os seus sentimentos. A partir daí fizemos rodas de conversa. Acho que é uma prática que não pode ser feita só de vez em quando, não pode ser feita só quando tem conflito. As relações são mantidas a partir do momento em que as crianças colocam o que estão passando, como está o relacionamento da sala, e essas ações são feitas continuamente”, salienta.

Colocar esses assuntos na pauta do cotidiano escolar é algo de extrema relevância, frisa Márcia, afinal essas crianças estão construindo uma história na ECSA. Grande parte dos alunos do 9º entraram na escola aos dois anos de idade. “Eles levam isso daqui para fora”, lembra a diretora.

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